sábado, 13 de agosto de 2011

A CIGANA E SEU PAPEL







Enquanto o homem representa o esteio e o braço forte da família, a mulher significa o lado terno e de proteção espiritual dos lares ciganos. Ela quem desempenha um dos papéis mais importantes na estrutura da família, o de mãe.
Cabe as mulheres desde cedo cuidarem das tarefas do lar, tornando-o o mais aconchegante e confortável possível, seja o lar paterno, seja o seu próprio com o marido. As meninas ficam sempre ao redor da mãe auxiliando nos trabalhos de casa, ajudando a cuidar dos irmãos menores e aprendendo as tradições e costumes como execução da dança, a leitura das cartas e das mãos, a realização dos rituais e cerimônia, os preceitos religiosos.
A mulher cigana tem seu lado feminino marcadamente atraente, colorido e sensual. Aliás, quando pensamos em ciganos, a primeira imagem que nos vem à mente é a destas mulheres vestidas com roupas longas e cheias de cor, de cabelos escuros apanhados por lenços coloridos, muitas jóias ao redor do pescoço, dos punhos e argolas de ouro penduradas nas orelhas.

A mulher cigana deve saber cozinhar, cuidar da casa, dançar, dirigir as cerimônias e rituais e saber ler a sorte. Ela deve ser de preferência bonita, ter encantos e ser dotada de atrativos. Caso ela não reúna estes elementos terá pouco valor e talvez somente case se houver algum tipo de convêniencia para o pai do noivo, como ter um pai influente, rico ou com poder de liderança.
A cigana se casa muito jovem, geralmente ao redor dos quinze anos e deve ser virgem, condição - aliás considerada fundamental para o matrimônio. A virgindade será avaliada pelas mulheres mais velhas, pelas mães dos noivos e pela matriarca do clã no dia do casamento, sendo a mãe da noiva festivamente cumprimentada caso a filha seja virgem como pede a tradição. Se a jovem, o que é muito caro, já tiver tido experiência sexual e não for virgem, será severamente castigada, o casamento desfeito e deverá haver reparação aos pais do noivo. Em razão de tão sérias conseqüências as jovens ciganas se guardam de qualquer contato físico, não permitindo que um jovem ou um homem lhes encoste sequer a mão.

As mulheres casadas também são muito pudicas, não dando liberdade para que qualquer homem as toque ou faça qualquer demonstração de afeto físico. Até mesmo com seus maridos elas são bastante recatadas, em especial em público, pois, os ciganos temem os falatórios maldosos, as más línguas.
Apesar destas atitudes cautelosas tanto as jovens como as mulheres casadas são muito faceiras, insinuantes e provocantes, em particular quando dançam. Elas usam a dança como instrumento de sedução, além da função da dança propriamente dita, ou seja, diversão, demonstração de alegria e parte obrigatória das festividades. Festa de ciganos sem música e dança não é festa, e eles são muito festeiros, não perdendo nenhuma oportunidade de tocar seus violões, acordeons, violinos, cantar e dançar entusiasmadamente agitando pandeiros e batendo palmas, que acreditam ser uma forma de espantar a negatividade, abrindo espaço para a positividade.

Apesar destas atitudes cautelosas tanto as jovens como as mulheres casadas são muito faceiras, insinuantes e provocantes, em particular quando dançam. Elas usam a dança como instrumento de sedução, além da função da dança propriamente dita, ou seja, diversão, demonstração de alegria e parte obrigatória das festividades. Festa de ciganos sem música e dança não é festa, e eles são muito festeiros, não perdendo nenhuma oportunidade de tocar seus violões, acordeons, violinos, cantar e dançar entusiasmadamente agitando pandeiros e batendo palmas, que acreditam ser uma forma de espantar a negatividade, abrindo espaço para a positividade.

No regime doméstico, o papel da mmulher é de suma importância.

Só ela pode castigar fisicamente os filhos e netos.

A mulher mais velha do clã, a senhora babá, é figura fundamental, já que ninguém toma nenhuma decisão sem a consultar, como pessoa do clã e como shuvani, fazedora de magia.

As meninas são tratadas como princesas, aprendendo as artes divinatórias e as magias.

As mães lhe ensinam cartomancia, quiromancia, hierarquia e as preparam para serem ótimas esposas, fiéis, mães amantíssimas e queridas, e mulheres prestativas ao clã.

Os pais tocam, cantam e ensinam as funções mmasculinas aos filhos homens, e também a hierarquia do clã.

Os meninos, apartir dos sete anos, já saem com seus pais para o trabalho do sustento da família. O avô transmite aos mais jovens, as histórias que narram nosso passado, a avó ensina a magia, o uso das ervas, dos condimentos, e cuida das mulheres grávidas do clã.

Ambos os avós, ensinam juntamente com os pais, o romanês, e fazem com que os ciganos, desde bem novos, falem o mais perfeitamente possível o idioma do país em que vivem, o que fazem com sotaque característicos.

Toda moça cigana deve se casar virgem. Vestindo branco e logo após as núpcias a noiva tem que levar a prova de sua castidade, exibindo seus lençóis manchados de sangue e apresentá-los aos pais de seu marido. Sempre acompanhada de sua mãe.

As mães preferem ter filhos homens. Mas isso tem um motivo fortíssimo nesta cultura. A sogra tem um papel imprescindível na vida das moças que se casam com seus filhos. Essas moças casam-se muito cedo, perto dos treze anos e da primeira menstruação. Até por conta da biologia desse povo que tem suas raízes há muito tempo encravadas na história da humanidade, as meninas ciganas costumam menstruar próximas de seus treze anos de idade. Então a sogra é quem vai cuidar dessa nova filha. As sogras depois que seus filhos homens se casam, irão lavar, cozinhar, passar, arrumar tudo para o novo casal. Elas também são responsáveis em ensinar métodos contraceptivos para suas noras. No momento em que percebem a maturidade de suas “filhas” (as noras), as sogras as incentivam a engravidar.

Normalmente os casamentos entre famílias ciganas acontecem a partir da escolha da família dos homens. Para os homens ciganos, a partir dos treze anos, as meninas estão prontas para se casar. Moças com 16, 17 anos, que não conseguiram ser escolhidas por famílias, são consideradas velhas dentro do acampamento

Outro dado muito interessante está relacionado com os cabelos das mulheres. Elas só podem cortá-los quando ficam viúvas ou perdem um filho. Os cabelos longos são uma obrigação feminina.

mulheres ciganas nunca se separam. Caso isso venha a acontecer (o que é absolutamente improvável), os maridos deixam suas tendas e elas nada exigem deles e ficam com os filhos. No caso da paixão de um homem não cigano por uma moça cigana, este pobre miserável, queimará seu coração por toda sua existência, pois esta união não é possível. Já no caso de um homem cigano se apaixonar por uma mulher não cigana, esta relação é absolutamente possível, porém a mulher escolhida, deverá se mudar de “mala e cuia” para o acampamento de seu marido.

A virgindade será avaliada pelas mulheres mais velhas, pelas mães dos noivos e pela matriarca do clã no dia do casamento, sendo a mãe da noiva festivamente cumprimentada caso a filha seja virgem como pede a tradição. Se a jovem, o que é muito caro, já tiver tido experiência sexual e não for virgem, será severamente castigada, o casamento desfeito e deverá haver reparação aos pais do noivo. Em razão de tão sérias conseqüências as jovens ciganas se guardam de qualquer contato físico, não permitindo que um jovem ou um homem lhes encoste sequer a mão.

Lei curiosa que se refere às mulheres é que elas podem descobrir os seios no meio das pessoas, mas jamais mostrar as pernas. Por isso, as saias longas.

A mulher cigana precisa estar sempre energizada , então anda descalça para ter maior contato com a terra, e assim, fortalecer o seu corpo.
Um casal sem filhos está com rumo certo à separação, pois um casamento só se consolida com o nascimento de uma criança. A mulher sempre é responsabilizada quando o casal não tem filhos.

As ciganas não trabalham fora do lar e quando vão as ruas para ler a sorte é
como um cumprimento de tradição e não como parte do sustento da família.

A mãe ensina as meninas, cartomancia, quiromancia, hierarquia e prepara-as para ser esposa fiel, mãe amantíssima e querida, prestativa ao Clã.

A avó ensina a magia, uso de ervas e cuida das mulheres grávidas do Clã.
Ambos os avós ensinam juntamente com os pais o Romanê, e faz com que os ciganos desde bem novos, falar o mais perfeitamente possível o idioma natal, ou de onde vivem, o que fazem com sotaque e entonação características e diferentes.

Na cultura cigana, a tradição só permite apenas que mulheres virgens, crianças ou senhoras carreguem a Santa Sara.

As ciganas costumavam dizer, que pela marcha dos cavalos, já conheciam se seus maridos chegavam de bom ou mau humor.

A RELAÇÃO DE UM CIGANO HOMEM COM UMA NÃO CIGANA (GADJI) É PERMITIDO.

A MULHER QUANDO SE RELACIONA COM UM NÃO CIGANO – TEM QUE FUGIR DO CLÃ.

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