quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

TRIBUTO À MULHER CIGANA




Cigana não chora 
Transforma lágrimas em poesias
E a tristeza se converte
Em harmoniosas melodias.

Cigana seca as lágrimas dançando
Ao redor de uma grande fogueira
Simulando enorme labareda
Requebrando como odalisca faceira.

Acalanto de cigana é pandeiro
Estende as mãos à liberdade
Cigana canta, dança e toca
Libertando do peito a saudade.

Lágrima de cigana é oração
Súplicas em notas musicais
Mistério jamais revelado
Retido nas pálpebras angelicais.

Cigana não chora
Retém pranto no altivo olhar
Imponente ergue os braços a bailar
Qual feiticeira nas noites de luar.

Poesia dedicada à "Poetisa Cigana Jade Camargo.

Autoria: Artemis Romni

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